domingo, 7 de fevereiro de 2016

Primeira Interveção

Nesta postagem irei relatar minha primeira experiência em sala de aula, uma intervenção feita no dia 04 de janeiro na turma 1º “B” da escola de ensino médio Raimundo da Cunha Brito.

Ao entrar em sala me apresentei aos alunos e lhes disse que era uma atividade da disciplina de estágio do meu curso de matemática.

Como em uma aula normal dei inicio ao conteúdo, e como em uma aula normal os alunos começaram a conversar alto e atrapalhar a aula. Tentei conversar com eles, mas não obtive sucesso, então tive que recorrer à ferramenta mais usada pelos professores: desligar os ventiladores. Apesar de ser uma manhã fria isso fez com que os alunos se acalmassem e participassem da aula.

Foto: Aluna Gabriela

Comecei explicando pela adição, subtração, multiplicação e por último a divisão.

Na adição, operação que os alunos mais compreendiam, foi o momento em que eles menos prestaram atenção.

A subtração que era a parte que eles sentiam dificuldade, começaram a se interessar, pois eu estava explicando como fazer a subtração (Ex: 312-258) de quando as dezenas e unidades do minuendo são menores que as do subtraendo.

Na multiplicação, os expliquei como multiplicar números com duas casas ou mais (Ex: 157x32) e, assim como na adição, a multiplicação é comutativa, que a ordem não importava, sempre obtemos o mesmo resultado.

A divisão foi a operação que eles sentiram mais dificuldade, por isso passei mais exemplos e dediquei maior parte do tempo para explicá-la. No momento da explicação da divisão eles ficaram bem atentos.

Após a explicação copiei o exercício na lousa, mas por ela ser muito pequena e o horário da aula finalizando só copiei duas questões, alguns reclamaram por ter que copiar, mas quase todos copiaram.

Foto: Aluna Ortência

Um dos alunos que não copiado o exercício conseguiu resolvê-lo. Um dos colegas que estavam ao seu lado me chamou para que fosse corrigir, mas o aluno não queria que eu visualizasse a resposta.  Por insistência dos demais, ele me permitiu que visse. Apesar da resolução estar correta, ele havia copiado na carteira.
Foto: Iara Tudes

Foto: Iara Tudes

Ainda tive tempo de corrigir uma questão e outra eles deveriam resolver em casa.
Foto: Iara Tudes

Nesta experiência os alunos me repassaram, pelo modo de eles agirem, que não me viram como uma estagiária que estava só naquele dia, porque na medida do possível eles faziam o que eu pedia, eles agiram como se fosse uma aula normal com uma professora de matemática.

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