Nesta postagem irei relatar minha
primeira experiência em sala de aula, uma intervenção feita no dia 04 de
janeiro na turma 1º “B” da escola de ensino médio Raimundo da Cunha Brito.
Ao entrar em sala me apresentei
aos alunos e lhes disse que era uma atividade da disciplina de estágio do meu
curso de matemática.
Como em uma aula normal dei
inicio ao conteúdo, e como em uma aula normal os alunos começaram a conversar
alto e atrapalhar a aula. Tentei conversar com eles, mas não obtive sucesso,
então tive que recorrer à ferramenta mais usada pelos professores: desligar os
ventiladores. Apesar de ser uma manhã fria isso fez com que os alunos se
acalmassem e participassem da aula.
Foto: Aluna Gabriela
Comecei explicando pela adição, subtração,
multiplicação e por último a divisão.
Na adição, operação que os alunos
mais compreendiam, foi o momento em que eles menos prestaram atenção.
A subtração que era a parte que
eles sentiam dificuldade, começaram a se interessar, pois eu estava explicando
como fazer a subtração (Ex: 312-258) de quando as dezenas e unidades do
minuendo são menores que as do subtraendo.
Na multiplicação, os expliquei
como multiplicar números com duas casas ou mais (Ex: 157x32) e, assim como na
adição, a multiplicação é comutativa, que a ordem não importava, sempre obtemos
o mesmo resultado.
A divisão foi a operação que eles
sentiram mais dificuldade, por isso passei mais exemplos e dediquei maior parte
do tempo para explicá-la. No momento da explicação da divisão eles ficaram bem
atentos.
Após a explicação copiei o
exercício na lousa, mas por ela ser muito pequena e o horário da aula finalizando
só copiei duas questões, alguns reclamaram por ter que copiar, mas quase todos
copiaram.
Foto: Aluna Ortência
Um dos alunos que não copiado o
exercício conseguiu resolvê-lo. Um dos colegas que estavam ao seu lado me
chamou para que fosse corrigir, mas o aluno não queria que eu visualizasse a
resposta. Por insistência dos demais, ele me permitiu
que visse. Apesar da resolução estar correta, ele havia copiado na carteira.
Foto: Iara Tudes
Foto: Iara Tudes
Nesta experiência os alunos me
repassaram, pelo modo de eles agirem, que não me viram como uma estagiária que
estava só naquele dia, porque na medida do possível eles faziam o que eu pedia,
eles agiram como se fosse uma aula normal com uma professora de matemática.
Nenhum comentário:
Postar um comentário